quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Aula 8º Ano - Processo de Independência do Brasil


O dia 7 de setembro, data essa um marco historicamente importante na Independência do Brasil, em relação a Portugal. Segundo os livros de história, no final de agosto de 1822, Dom Pedro I, então príncipe regente, deslocou-se junto de seu exército, à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. 

Próximo às margens do "rio" Ipiranga, montado em um majestoso alazão branco, vestindo seu uniforme de gala, erguendo sua espada, proferindo o brado retumbante "Independência ou Morte" e o sol brilhos no céu da pátria nesse instante, dando origem a um país livre e soberano, sendo o Príncipe aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, coroado em 1 de dezembro no Rio de Janeiro, capital do Brasil á época.

Essa é a história que todo mundo aprendeu na escola, mas será que aconteceu tudo desse jeito? Há quem diga que não.

Bem, o culpado, em parte, é o pintor Pedro Américo, que abrilhantou em seu quadro soldados bem fardados, acrescentando uma colina no vale do Ipiranga e trocando a mula de D. Pedro I por um cavalo alazão. Segundo alguns historiadores, a comitiva do Príncipe Regente encontrava-se as margens do "riacho" do Ipiranga para que o mesmo pudesse defecar. 

Na verdade D. Pedro fez a viajam do Rio de Janeiro a São Paulo, não com a intenção de acalmar os ânimos, mas sim para um encontro amoroso extraconjugal. Também não teria proferido grito algum, tão somente declarou a independência, com base no conselho de José Bonifácio e porque estava de "saco cheio" das pressões por cartas de seu pai exigindo que voltasse para Portugal, submetendo-se as ordens do rei e a toda corte.

A data é puramente simbólica, já que a independência propriamente dita ainda demorou uns anos e custou uma senhora grana à título de indenização e multas altíssimas pagas à Portugal, o processo de independência na realidade custou muito caro para Brasil.

A coisa toda parece não ter sido tão heroica como é contado na maioria dos livros, mas como diz o ditado "uma mentira contada várias vezes e por várias pessoas acaba se tornando verdade".
FONTE: youtube.com


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

8º ANo - Independência do Brasil - Carlota Joaquina


Carlota Joaquina de Bourbom.
Na pintura segura um medalhão com o retrato do marido, 
Dom João VI.


Fichado Filme: TULO DO FILME: CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL (Brasil 1995) 
DIREÇÃO: Carla Camurati 

ELENCO: Marieta Severo, Marco Nanini, Ludmila Dayer, Maria Fernanda, Marcos Palmeira, Antonio Abujamra, Vera Holtz, Ney Latorraca. 100 min.






















CONTEXTO HISTÓRICO

A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808, insere-se no contexto de desagregação do Antigo Regime europeu. Para o Brasil a chegada de D. João VI agravou a crise do Antigo Sistema Colonial, que vinha se estendendo desde as revoltas de emancipação como a Inconfidência Mineira em 1789. Ao determinar a abertura dos portos brasileiros para outras nações em 1808, D. João VI tomava a primeira medida formal em direção a independência política do Brasil, eliminando-se o monopólio metropolitano, base do pacto colonial e portanto, da própria colonização.
Na França Napoleão Bonaparte assumia o poder em 1799, consolidando com sua liderança política e militar, os interesses da burguesia, que dez anos antes havia iniciado a Revolução Francesa de caráter anti-absolutista. Coroado imperador em 1804, Napoleão inicia uma política expansionista sobre o Velho Mundo, encontrando como principal obstáculo ao avanço do capitalismo na França o poder militar e econômico da Inglaterra, que além de ser considerada a Senhora dos Mares, era efetivamente o único país industrializado do mundo desde meados do século XVIII. Como uma invasão sobre a Inglaterra somente poderia ocorrer por via marítima, Napoleão decidiu utilizar armas econômicas, decretando o Bloqueio Continental em 1806, após uma desastrosa derrota na batalha naval de Trafalgar. O bloqueio visava impedir o comércio britânico com as demais nações do continente. Portugal e Espanha com vital posição estratégica, situando-se na entrada para o mar Mediterrâneo, precisavam assumir o bloqueio, para que essa medida desse resultados satisfatórios.
Assim, tanto França como Inglaterra mobilizam suas forças diplomáticas e militares para disputar o apoio ibérico. Para Napoleão não foi difícil obter a adesão da Espanha, sua aliada desde 1804 e em cujo trono colocaria mais tarde, seu próprio irmão José. Já em relação a Portugal, o mesmo não ocorreu, pois economicamente o reino luso era a muito dependente da Inglaterra, principalmente após o Tratado de Methuen, "Panos e Vinhos" em 1703, pelo qual a Inglaterra exportava trigo, armas e tecidos para Portugal, importando de lá apenas vinho e azeite, o que dava um considerável superávit ao Reino Unido na balança comercial entre os dois países.
Na corte, o futuro D. João VI era um príncipe sem muita personalidade política. Dotado de uma certa simpatia pessoal, era incapaz de tomar sozinho decisões exigidas de um estadista, sendo alvo de chacotas e brincadeiras e entre o povo, personagem sempre presente nas anedotas, cujo tema era, muitas vezes, o relacionamento amoroso de sua mulher, Carlota Joaquina com nobres e personalidades estrangeiras, como o almirante inglês Sidney Smith, um dos representantes das forças britânicas em Portugal.
D. João foi forçado a transferir-se para o Brasil, num momento em que as idéias revolucionárias estavam em ascensão no Velho e no Novo Mundo, numa época de total insegurança para as tradicionais dinastias européias. Foi contudo durante sua estadia que o Brasil deu o primeiro passo para sua autonomia econômica com a abertura dos portos, destacando-se ainda a fundação do Banco do Brasil e da primeira faculdade (a de Medicina e Cirurgia) sem falar nas preocupações com a sanidade de sua mãe e com o comportamento histérico de sua exótica mulher.